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terça-feira, 2 de abril de 2013

Pode-se refletir sobre as falhas dos outros desde que se tenha um motivo virtuoso apropriado.



   Devemos considerar que sem um motivo apropriado correto, é inapropriado refletir até mesmo parcialmente, nas faltas de qualquer entidade viva, o que falar então dos Vaishnavas? Blasfemar um Vaishnava é ofensa, mas até mesmo blasfemar outras entidades vivas é pecado. Vaishnavas não tem interesse em cometer atos pecaminosos.
   Porém, se há um motivo apropriado, as escrituras não condenam uma crítica cuidadosa sobre as falhas de alguém.
 Existem três diferentes e apropriados motivos que não se enquadram em ofensa ao Vaishnava:
 1-     Se a intenção de analizar os pecados de alguém é para assegurar-lhe seu bem estar último, então tal reflexão é auspiciosa.
2-     Se o motivo de refletir nos pecados de alguém é beneficiar todo o mundo, então isto pode ser visto como um ato auspicioso.
3-     Se tal reflexão é feita para seu (da pessoa que refletir) próprio benefício espiritual, então isto é também auspicioso. Não há falha nesta reflexão.
       Quando alguém medita nos fatos históricos de personalidades como Valmiki ou Jagai e Madhai na luz de um destes três virtuosos motivos citado acima, então tal reflexão nunca será um ato pecaminoso. Quando um discípulo pede humildemente ao seu mestre espiritual que o ensine à como identificar um Vaishnava, o mestre espiritual desejando o melhor para seu discípulo e para todo mundo, explica que aqueles que se comportam de maneira não santa, não são Vaishnavas. Ele então explica como se deve identificar um verdadeiro Vaishnava através de anti-téses.
   Com a intenção de encorajar alguém a aceitar o refúgio dos pés de lótus de um real Vaishnava, abandonando o falso, ‘os assim chamados pregadores da religião’, a pessoa não corre o risco de Vaishnava aparadha ou sadhu-ninda (ofensa ao Vaishnava). Nestes casos, até mesmo as críticas direcionada á uma pessoa específica está livre de faltas. Estes são exemplos de criticar com motivo apropriado.

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